Café Com Filmes - Contos da Lua Vaga [Lugar ao Clássico]

  • Teatro-Cine de Torres Vedras
Contos da Lua Vaga

Japão, 1953


"Pura e simplesmente um dos maiores cineastas de sempre" disse Jean-Luc Godard acerca de Kenji Mizoguchi. Os Contos da Lua Vaga, uma história de fantasmas sem igual, é uma das suas maiores obras. Partindo de histórias de Akinari Ueda and Guy de Maupassant, trata-se de um assombroso conto de amor e perda, que mistura de forma única o real e o que nos transcede, e de um dos mais belos filmes alguma vez feitos.

"Ugetsu Monogatari" (Contos da Lua Vaga) não é só o mais célebre título da obra de Mizoguchi, mas provavelmente também o mais complexo e o preferido de inúmeros cinéfilos, sejam eles "mizoguchianos" ou não. Uma extraordinária experiência narrativa, que mistura um clássico da literatura japonesa, lendas chinesas e ainda umas pitadas de Maupassant (sem falar no teatro tradicional japonês), para criar um universo fantástico (inclusive em termos visuais) onde tempo e espaço dissolvem e se transformam numa "coisa mental".
texto: Cinemateca Portuguesa

Biografia do Realizador
Um dos três mestres do cinema japonês, juntamnete com Yasujiro Ozu e Akira Kurosawa, Kenji Mizoguchi é autor de uma filmografia vasta e única. Iniciou a sua carreira como actor, sendo depois assistente de realização, e realiza o seu primeiro filme em 1922. Os seus filmes, principalmente os da década de 1930, são considerados retratos essencias de um Japão em transição, do feualismo para a modernidade. Após a Segunda Guerra Mundial, a sua obra foi redescoberta no Ocidente, em particular pela crítica francesa e por Jacques Rivette, já no final dos anos 50.

Realização: Kenji Mizoguchi
Género: Drama  
Duração: 95 min.
Classificação Etária: M/14

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Festivais e Prémios
Festival de Veneza - Leão de Prata e Prémio Pasinetti
Oscars - Nomeação para Melhor Guada-Roupa, preto e branco

Co-Produção Teatro-Cine de Torres Vedras

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