Passeio Pedestre | Rota do Vinho e da Vinha
01-01-1970
Ver eventoDepois de sair do Parque Verde, pelas 9.30, passagem junto ao Hospital para sair de Torres Vedras na direção Sudoeste. O caminho é pelos Casais do Aleixo, de onde pode vislumbrar-se a excelente panorâmica da cidade e de todo o vale dos Cucos.
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Descida em direção às termas dos Cucos, passando por carreiros de pé posto, entre densa e luxuriante vegetação.
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Depois das Termas, subida por um carreiro à elevação a Nordeste, onde é possível apreciar um impressionante conjunto de pegadas de Dinossauro, supostamente deixadas pela passagem de uma manada de herbívoros. Desse local, tem-se uma nova panorâmica de grande parte da cidade.*
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Já de regresso a Torres Vedras, é possível apreciar o aqueduto às portas de Torres, bem como o Chafariz dos Canos, local de destino dessa água.
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Perto do fim, passagem pela zona histórica da cidade onde podem apreciar os Paços do Concelho, bem como as pitorescas ruas daquela parte da cidade.
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Esclarecimento:
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* "Depois das Termas, subida por um carreiro à elevação a Nordeste, onde é possível apreciar um impressionante conjunto de pegadas de Dinossauro, supostamente deixadas pela passagem de uma manada de herbívoros. Desse local, tem-se uma nova panorâmica de grande parte da cidade."
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"A Sociedade de História Natural está a estudar estas evidências. No entanto, a posição da equipa de investigadores é de que não se tratam de pegadas de dinossauro. A serem pegadas de dinossauros, pertenceriam ao grupo dos Estegassaurídeos, que são conhecidos pela presença de placas verticais na zona dorsal, e por espigões na cauda e, no género Dacentrurus, presentes também na zona dos ombros. No entanto, faltam detalhes dos dedos dos pés nas marcas patentes no solo, que possam sequer aventar essa hipótese. Muitas vezes existem várias marcas deixadas no solo por vários tipos de organismos, e que dão falsas informações sobre o seu produtor. Em muitos casos, são estruturas sedimentares que nem se quer têm origem biológicas (vestigios de ondulação, ou ripple marks...). Existem várias modelações do solo, nos sedimentos geológicos que podem ter origem biológica ou não. No caso destes exemplares, a equipa de investigadores da SHN pensa que poderão ter sido fabricados por organismos que viviam enterrados no leito de uma lagoa de água salobra, mas muito próxima do mar que aqui terá existido no Jurássico. Os actores, ou produtores? No mundo da icnologia é sempre difícil uma resposta assertiva, mas para este caso, o grupo dos decápodes (lagostas, lagostins e afins) poderão ter sido muito bem os produtores destas "depressões", pois muitos dos géneros e espécies conhecidas no Jurássico (e nas épocas geológicas seguintes) viviam enterradas no sedimento lodoso/carbonatado de ambientes lagunares a marinhos. Muitas destas evidências podem ser vistas e explicadas na exposição "Dinossauros que viveram na nossa terra", organizada pela SHN e alusiva aos 15 anos de existências desta instituição paleontológica em Torres Vedras. Aqui, para além de verem ossos de dinossauros reais, podem-se também ver pegadas de dinossauros e outras marcas de animais deixadas no solo durante o Jurássico, desde invertebrados a tartarugas."
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Dr. Bruno Camilo Silva, Director do Laboratório de Paleontologia e Paleoecologia da SHN
Torres Vedras, Portugal
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Horário: 9:30
Inicio/Fim: Parque Verde da Várzea (junto ao café/bar Saborear)
Extensão: 6,2km
Duração: 1.30h/2h
Grau de dificuldade: 2
Preço: Sócios: Gratuito
Não Sócios: 2,50€
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Aconselhável a crianças maiores de 10 anos.
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