"Como em qualquer desporto outdoor é difícil imaginar trocar um dia de sol por um dia “fechado” num pavilhão.
Sendo a preparação psicológica a principal inimiga, quando todos os outros se encontram a escalar na rocha e tem que se ir competir para um muro artificial, apertar no “plástico”.
Após o “estágio” da equipa principal de escalada no Chorro, a época teve o início em Soure com um 15º lugar. A segunda prova foi na Maia, onde consegui alcançar um 18º lugar e no mês passado terminou a época, de novo em Soure, onde consegui atingir um 7º lugar empatado com o 6º classificado, mas tendo eu tentado mais vezes, fui penalizado na classificação, não conseguindo passar por muito pouco à final, onde passam em todas as provas os 6 primeiros classificados. À data em que me encontro a escrever ainda não está definida a classificação final a nível nacional, mas de certeza que me encontro nos 15 primeiros lugares nacionais.
Eu, como escalador de “rocha” senti de todos os meus colegas mais próximos (Pedro Matos, Alcides, Vanda, Flávio Vieira - que ainda participou também com vontade na segunda prova do circuito, os meus parabéns a ele; Tiago Sales, Susana) o apoio para comigo nesta dura maratona que é um campeonato de boulder, e da parte do ATV o mesmo apoio ( o qual agradeço e espero renovar para a próxima época desportiva).
Mais importante que os resultados, é sentir o companheirismo, o apoio, a motivação que tenho sentido desde que represento o ATV.
Agora, há que começar a preparar a próxima época desportiva e tentar de novo atingir bons resultados."
Escalador
Filipe Ascensão