A vida é bela: estaremos nós rodeados de dinossauros?, foi o tema de mais um ‘Dois dedos de Ciência’, este sábado 3 de novembro, na sede do ATV.

Rui Castanhinha, investigador no Museu da Lourinhãe actualmente a fazer doutoramento em biologia evolutiva no Instituto Gulbenkian de Ciência, conduziu-nos numa viagem de milhões e milhões de anos e apresentou-nos a família dinosauria.

Ao longo da sua existência o nosso planeta conta com vários períodos de extinção. No entanto, os seres vivos encontraram sempre novas formas de se adaptarem e evoluírem e, nesse processo, deixando fósseis a comprová-lo. Os dinossauros que se extinguiram há 65 milhões de anos foram apenas alguns. Os seus descendentes encontram-se ainda entre nós, surpreendentemente as galinhas são um desses descendentes! As aves actuais são ainda desta família dinosauria que, tal como as nossas, descendem e evoluíram a partir de um mesmo ancestral. E afinal já alguns dos dinossauros mais famosos, como o T-Rex, tinham penas!

Com a ajuda do público, especialmentedo mais jovem ficámos a saber um pouco mais de como é estudar os fósseis de dinossauros: onde encontrar os fósseis? como reconhecer as espécies? como saber se são fosseis de novas espécies?  que informação conseguimos extrair desses fósseis?. Estas e muitas outras questões foram respondidas por Rui Castanhinha que acumula com o trabalho de gabinete ede laboratório uma já larga experiência no terreno em busca de novos fósseis. Exemplo disso é o projecto PalNiassa, programa científico internacional envolvendo instituições de Moçambique, Portugal e dos Estados Unidos da América com o objectivo de descobrir, estudar e preservar o património paleontológico do território moçambicano (http://www.palniassa.org).

Esta iniciativa tem o apoio da Churrasqueira de Torres, da Green Soul e da Livraria Livrododia.

 ‘Dois dedos de ciência’ estará de volta em dezembro, desta vez com um pouco de matemática! Rogério Martins docente naFCT/UNL, apresentador e co-autor do novo programa da SIC Notícias ‘Isto é matemática’, vem-nos falar sobre sincronização e do seu trabalho como investigador em matemática.