A Dança dos Paroxismos foi rodado em 1929 e teve a sua antestreia a 14 de Novembro de 1930, com uma exibição privada no Cinema Central, em Lisboa.
Inspirado pelo poema Les Elfes de Leconte de Lisle, a narrativa segue um cavaleiro, chamado Gonthramm, que procurou em vão pelo Santo Graal e que agora regressa para a sua noiva Galeswinthe. No entanto, para chegar ao seu país de origem precisa de passar pelo reino dos Silfos, espíritos que o tentam a juntar-se a eles para toda a eternidade. Uma história simples, apoiada por um ambiente fantasmagórico e um estilo inspirado pelo vanguardismo francês*.
Jorge Brum do Canto (1910 – 1994) protagonizou a sua própria obra, no papel de cavaleiro e desempenhou ainda os cargos de Editor e de responsável de Guarda-Roupa. Tinha apenas 18 anos quando começou o projeto.
Musicado ao vivo por RAIA & XINÊS
Xinês é o nome artístico do músico e compositor Filipe Caeiro.
Filipe Caeiro nasceu em Évora em 1986. XINÊS nasceu como alcunha em 1993 e como músico, um pouco mais tarde. Iniciou o seu percurso musical aos 9 anos, tendo integrado projetos de vários estilos musicais, desde o pop, rock, metal, música ligeira portuguesa, jazz, entre outros. Estudou percussão na Escola Profissional de Música e na Academia dos Amadores de Música de Évora, tendo participado na Big Band, dirigida por Gregg Moore. Frequentou o curso de música, no ramo de Bateria Jazz, da Universidade de Évora. Gravou e participou em diversos singles e álbuns, como músico e produtor, entre eles: Valas & os Astronautas, incluído no Festival da Canção 2022, ÁTOA, O Místico Orfeão Sónico de Um Corpo Estranho e Satúrnia, Steel Arctus (Grécia), Bicho do Mato, Daniel Catarino, Dono Animal, várias músicas para a série 1986 (com João Só), de Nuno Markl. Passou ainda por projetos de metal e post metal, como Awaiting the Vultures e Switchtense, entre outros. Em 2018 dá início a um projeto solo, de música original, em nome prórpio: XINÊS. Em 2020, lança o primeiro single, 'The Greek General', em todas as plataformas digitais. O seu instrumento principal é a bateria, mas a maior parte das suas composições são feitas com outros instrumentos, como a guitarra e o piano.
Raia é o projeto-síntese de António Bexiga [Tó-Zé Bexiga] que percorre as sonoridades da viola campaniça, nas suas fronteiras acústica e elétrica, analógica e digital, tradicional e experimental, ensaiada e instantânea, em diálogo direto ou diferido com outras formas de arte, visuais ou de performance. António Bexiga nasceu em Évora em 1976. Estudou piano e guitarra clássica, mais tarde guitarra jazz. Passou por vários projectos desde o rock à música experimental, fusão e música improvisada. Descobriu depois a música de raiz e o prazer de a virar do avesso. Há vários anos que se dedica à exploração de repertórios tradicionais e de um instrumento em particular: a viola campaniça, que tem colocado em diferentes contextos musicais, desde a música popular ao rock ou à música experimental e paisagem sonora. Tem vários trabalhos em cinema, teatro, dança contemporânea e teatro de marionetas. Faz oficinas regulares de viola campaniça, exploração sonora e criatividade musical. Foi membro ativo de projectos como Uxu Kalhus e No Mazurka Band; fundador de Há lobos sem ser na serra, Bicho do Mato, Dono Animal, entre outros. Recentemente, gravou com Kepa Junkera para a Ath Thurda, Celina da Piedade, António Caixeiro, Cantadores de Paris, O Gajo, Omiri e O Místico Orfeão Sónico de Um Corpo Estranho e Satúrnia. É membro fundador da Boa Companhia - teatro para todos. Participa em todos os espetáculos como músico e/ou ator. É membro do grupo Lusitanian Ghosts desde 2021. Fundou o projeto RAIA:Planeta Campaniça, solo mas frequentemente em diálogo com outras artes. Dia 22 de Abril, sai o 1.º EP RAIA Ao Vivo Culturas 360º, em formato Quarteto, com Xinês, João Baião e Cristina Viana.